I Encontro Ibero-Americano de Estudos Mayas / I Congresso Brasileiro de Estudos Mayas

O I Encontro Ibero-Americano de Estudos Mayas / I Congresso Brasileiro de Estudos Mayas nasceu de um desejo, compartilhado por jovens pesquisadores de pós graduação no Brasil, em fomentar e fortalecer as redes de investigação no campo dos estudos mayas e dos estudos mesoamericanos, ainda bastante incipientes em língua portuguesa.

Este sentimento de isolamento e escassez de pesquisas é compartilhado em Portugal, na Argentina e em toda a América Latina para além das terras mayas. Nosso primeiro propósito é, antes de mais nada, reunir os pesquisadores isolados, fomentar redes brasileiras e ibero-americanas a partir da realização de encontros itinerantes, em lugares em que até muito pouco tempo atrás jamais se imaginaria a realização de reuniões científicas sobre os mayas.

Também por isto, estamos dispostos a acolher todo tipo de investigação que envolva os mayas direta ou indiretamente, justamente para ilustrar quão diversa é a nossa própria produção sobre os mayas e as possibilidades de estudos comparativos com os mayas. Se existisse um tema para este primeiro Encontro, portanto, este seria a própria diversidade e flexibilidade dos estudos mayas no século XXI, bem como o papel das redes para sua dinamização como um todo e o seu crescimento em países fora do eixo EUA-Europa em específico.

Todos, incluindo aqueles cujas pesquisas não estão necessariamente centradas nos mayas, estão convidados a enviarem seus resumos e compartilharem conosco e com nossas redes das possibilidades que estamos construindo. Nosso Encontro nasce propondo que os mayas sejam encarados em seus múltiplos contextos e em toda a sua abrangência e diversidade. Isto implica antes de mais nada em acolher todo tipo de contribuição, de todas as áreas do saber, pois entendemos que esta é a maneira mais consequente de buscarmos um aprofundamento do conhecimento acerca dos mayas, que ainda tem muito por avançar nas próximas décadas.

É justamente, também, para que os novos pesquisadores possam se reunir, e os futuros pesquisadores possam contar com uma rede e com espaços itinerantes que propiciem trocas e também publicização e divulgação da produção científica em língua portuguesa e em países de pouca "tradição" nos estudos mayas.